Mudança de nomes

Qual a razão, motivo, circustância do ETERNO mudar os nomes das pessoas na Bíblia?

Vemos que em tudo o ETERNO tem uma finalidade, um propósito, uma razão, um por que. Nos tempos antigos, era-se comum colocar o nome da pessoa de acordo com o tempo circunstancial, que a família ou uma nação estivesse passando.

 
ABRÃO(Avran) significa "pai elevado, pai das alturas", ou seja, algo relacionado ao seu nascimento, fez com que Terá(pai de Abrão) assim colocasse este nome. [Penso, que Terá deva ter ficado muito alegre com a vida de seu filho, a ponto, de deixá-lo elevado em sentidos, ânimo nas alturas, por esta razão o nome Abrão].

Existe um livro considerado entre judeus e cristãos como apócrifo¹ entitulado de LIVRO DOS JUBILEUS, este relata que Abrão aos 14 (catorze) anos de idade, já compreendia que a população da época havia se distanciado do criador, indo praticar a idolatria as imagens de esculturas. Ele que junto com seu pai Terá, não aceitou curvar-se diante de imagens, oraram a D-US, pedindo-o que conservasse suas almas puras dos erros dos homens e seus descendentes.

 O ETERNO, não deixou de escutar as orações de seus servos, porém, fez prova com Abrão muito tempo depois, provando sua fidelidade para com ele.

Em um momento da história, D-US firma um pacto com seu servo (cf Gn 17.4), de imediato muda o seu nome para ABRAÃO(Avrahan אברהם cf Gn 17.5), acrescentando uma letra e mudando todo o sentido, passando a se compreender como "pai de muitos, pai de multidões". Neste caso D-US acrescentou letra HÊ. A promessa de D-US com Abraão foi de fazer dele uma grande nação, por isso que, mudou o seu nome (cf Gn 17.8-10).

Abraão era casado com Sarai, que tem seu significado por "minha princesa", porém, se seu marido seria pai de grande nação ou pai de muitos povos, a benção do SENHOR teria que vir por completa. O ETERNO achou por bem mudar o nome da esposa de Abraão para SARA (cf Gn 17.15) que passou a ter seu significado  por "princesa", deixando de ser princesa de seus pais, passando a ser princesa de todos. Neste caso D-US trocou a letra YUD pela letra HÊ.

A mudança dos nomes ocorreu antes de D-US prometer a Sara um filho, e que dela sairia o povo judeu (cf Gn 17.17).

Ao passar de tempos, não obstante, vemos o neto de Abraão, JACÓ (Ya'aqov יעקב), passando pela mesma situação. Dentro do ventre de sua mãe, REBECA, este já digladiava com seu irmão ESAÚ (עֵשָׂו cf Gênesis 25.22-23). Jacó foi um dos patriarcas e o seu pai Isaque assim o chamou, devido que em seu nascimento, ele saiu pegando no calcanhar do seu irmão Esaú (עֵשָׂו). Esaú tem seu significado de "peludo"(cf Gn 25.25). Também era conhecido pelo nome de EDOM que significa "vermelho". Neste caso vemos claramente que o nome estar relacionado a uma situação, daí o nome Jacó, que tem seu significado por "aquele que segura pelo calcanhar".

Há muitos que criticam a Jacó, dizem até que o significado do seu nome é enganador (quando não o é) pelo seu proceder ao passar do tempo, porém, vemos em Jacó uma representação que em nenhum momento de nossas vidas, podemos ou devemos desistir de nossos objetivos, temos que ter determinação, um próposito, um alvo a ser seguido, e para alcançarmos temos que abnegar muitas coisas.

Tudo em nossas vidas tem um preço, e em sua maioria custa-se muito caro. Com Jacó não foi diferente, pois, vemos que este lutou com um ser em uma noite, no vau de Jaboque (um afluente do rio maior, ficando ao leste do Jordão), e ele não largava aquele ser pedindo-o para abençoar-lhe(cf Gn 32.26) e aqui  permeia uma grande interrogação. Na Torah, fala-se que Jacó lutou com um homem até próximo do romper da alva, ou seja, o dia estava amanhecendo, (cf Gn 32.24-29). Há correntes teológicas que afirmam que este homem era o próprio D-US personificado em homem(ser humano), que chamamos este fenômeno de teofania², porém, há outra vertente que deixa uma incógnita, em consequência de Esaú ter jurado matar o seu irmão anos antes(Gn 27.41), e este sabendo que Jacó seu irmão estava só na margem do rio, procurou surpreendê-lo.

Jacó lutando com o anjoGustave Doré, 1855
(Granger Collection, New York).
Durante esta luta, vemos que o homem com quem Jacó lutava estava quase sendo vencido, porém, este homem articulou uma golpe na altura da coxa de Jacó, que a deslocou, deixando-o coxo. Tudo que o ETERNO faz em nossas vidas, Ele sempre deixa  um sinal, uma marca, para que ao olharmos pra estas, reconheçamos quem a fez. Esaú era homem de guerra (Gn 27.40), e este tinha razões para querer a morte de seu irmão, pois Jacó tomara sua bênção de seu pai, sendo assim ele poderia pedir que o abençoasse, pois era seu irmão gêmeo, mais velho.

Ao lermos, mas atentamente o texto vemos que o homem muda o nome de Jacó para Ysra'el(יִשְׂרָאֵל), transliterado para o português como Israel, que tem seu significado de "aquele que lutou com D-US" (cf Gn 32. 28 e Gn 35. 9-10), e aqui vemos que o nome de Jacó é mudado e é explicado o porquê da mudança de seu nome.

Vemos nestes casos que D-US mudou o nome, por consequência de uma ato, pois os antigos acreditavam que o nome além de ser posto por influência temporal, também definiria a personalidade daquela pessoa, dali em diante.

Um caso a parte vemos no Novo Testamento em um dos livros segundo escreveu o médico doutor Lucas, - também conhecido de Saulo como o médico muito amado(cf. Aos Colossenses 4.14) - o livro de Atos, mais conhecido como Atos dos Apóstolos. Neste livro, ele relata a conversão de um dos maiores estudiosos e teólogos que a Bíblia faz referência, Saulo (Sha'ul, שָׁאוּל) de Tarso. O significado de seu nome é "o alcançado por meio de orações".

Reconstituição facial do Apóstolo Paulo feita pelos
especialistas da LKA Renância do Norte Vestfalia, Alemanha

Sempre os judeus faziam essas referências quando se falava o nome da pessoa, acrescenta-se o lugar ou a família, o exemplo Saulo de Tarso, Sha'ul seu nome Hebreu, transformado para o grego Saulo oriundo de uma família da cidade de Társo, na Cilícia (cf. Atos 22.3), atual Turquia. Vemos muitos desses exemplos, no sertão nordestino brasileiro, onde há uma forte influência judaica nos costumes desde povos.

Paullus era o sobre nome Romano que tem seu sigificado "de estatura baixa", que lá na frente Saulo o adota como primeiro nome para apregoar o cristianismo sem ser reconhecido como o homem que perseguia os seguidores do caminho³, agindo semelhante ao Rei Saul quando perseguia ao Rei David.

Há alguns teólogos que afirmam que Saulo Adotou o nome de Paulo em homenagem a Sérgio Paulo, que foi o pro cônsul em Chipre, sob o imperador romano Cláudio no século I d.C., também foi um dos seis senadores de nome Lucius Sergius Paulus, que era o nome completo.

Neste caso podemos afirmar que D-US em nenhum momento mudou o nome de Saulo como vemos nos três exemplos anteriores Abraão, Sara e Jacó. Aqui vemos que o próprio Saulo por pura estratégia, pois se ele se identificasse como Saulo de Tarso, todos saberiam que é o homem que mata os cristãos, e assim o temiam ao invés de escutá-lo.

Saulo era sua cidadania hebréia, enquanto Paulo era sua cidadania romana (cf Atos 13.9). Há uma belíssima canção em um hinário evangélico protestante, a Harpa Cristã de nº 196 da autoria/tradução de Frida Vingren, esposa do Missionário fundador da Assembleia de Deus no Brasil, Gunnar Vingren, que diz:
 " - ...Mui zeloso, pela lei foi Saulo
- perseguia o povo de Deus
- mas transformado foi em um Paulo...
"

Aqui vemos um erro, que não podemos cometer, pois ao autor, é livre expressão por se tratar de uma poesia, uma alegoria, porém, jamais devemos dizer que Saulo foi antes de se encontrar com Cristo e Paulo após.

D-US mudou nome dos patriarcas por um propósito, um objetivo específico, existia uma razão para que isso acontecesse, teve um por que.

Corramos e prossigamos em conhecer ao Senhor. (cf Oséias 6.3).

E só o conheceremos, estudando a sua palavra, pois este é o objetivo da Bíblia Sagrada.


Bibliografia:

¹ adj. Não autêntico, que não é do autor a que se atribui. / Duvidoso, suspeito: documentos apócrifos. / Diz-se dos livros da Bíblia cuja autenticidade não foi suficientemente estabelecida e que são rejeitados pelas Igrejas cristãs (dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira); Obra ou texto que não tem sua autenticidade confirmada;

² Significa a manifestação de D-US em algum lugar, coisa ou pessoa. É uma manifestação da Glória de D-US, através de um anjo, ou qualquer fenômeno impressionante da natureza;

³ Assim é como eram chamados os seguidores de Cristo, que posteriormente passou a ser conhecidos como cristãos;


Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Bíblia Almeida Corrigida e Revista Fiel (ACRF)
Bíblia Almeida Revisada Imprensa Bíblica (ARIB)
Bíblias Ave maria e Jerusalém - Versão Católica (VC)
Bíblia Nova Versão Internacional (NVI)
Bíblia Sociedade Bíblica Britânica (SBB)
Bíblia Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH)
Bíblia Vida (BV)

Harpa Cristã, editora CPAD;

1ª carta do Apóstolo João capítulo 5


1ª Carta do Apóstolo João





Graça e paz da parte do ETERNO a todos.

Aqui iremos discorrer sobre o capítulo cinco da 1ª carta do apóstolo João especificamente os versículos 6, 7 e 8.
Primeiramente devemos saber, por quem, para quem, qual a finalidade e objetivo desta carta, para podermos aí entendermos melhor este texto, lendo seu contexto, para que não venhamos a criar pretexto.

A autoria desta carta é atribuída ao apóstolo João(o mesmo que escreveu o evangelho), por sua semelhança de vocabulário, doutrina, idéias e estilo. Mas há quem refute sua autoria, devido o mesmo não assiná-la, conforme as demais cartas do Novo Testamento. Mas o que de fato é certo, é que se o autor fosse um morador da região, ele se sobressaía além dos demais, pois teve um contato direto com Jesus, diferentemente dos demais na comunidade(cap. 1. 1-3).

Esta primeira carta por não ter um endereço, parece-se não ser dirigida a uma comunidade específica, possivelmente, a um conjunto de igrejas que estavam ao Oeste, ligadas ao apóstolo, já que Segundo a tradição, este terminou seus dias na cidade de Éfeso. Sendo assim, podemos pensar que esta carta fora direcionada aos seguidores do caminho, como os cristãos eram conhecidos naquela época(cf Atos 22.4) situados naquela região. Data-se que tenha sido escrita no final do século I, estima-se que por volta dos anos 80 d.C., especificamente nos últimos anos.

A finalidade desta carta não foi apenas de reavivar a fé em Jesus ou o amor dos irmãos uns para com os outros, e sim, confrontar polêmicas existentes com os gnósticos da época, que se diziam ser os detentores do conhecimento direto de D-us, porém, negavam tanto a vinda do filho de D-us em carne(cf. 4.2) como a identidade do messias celeste e o Jesus terreno(cf. 2.22). Para estes, Jesus foi apenas um instrumento usado para comunicar a mensagem de D-us, quando o Espírito Santo(cristo celeste) pousou em sua cabeça na hora de seus batismo, em forma corpórea de uma ave(pomba), e abandonou-o por ocasião de sua morte(paixão) na cruz; Sendo assim, negavam a ENCARNAÇÃO e MORTE do filho de D-US e seu valor salvífico de redenção.

O objetivo central foi exatamente este, mostrar que o filho de D-US, JESUS CRISTO, é aquele que veio com a água e com o sangue, e não só com a água, mas com a água e com o sangue.( cf 5. 6)

VERSO 6
6 - Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo: não só com a água, mas com a água e com o sangue. E o Espírito é quem dá testemunho, por que o Espírito é a verdade.

A água mostra que Jesus veio em água e sangue(gestação de feto, onde a placenta serve como local de troca de oxigênio e gás carbônico, alimentando-se diretamente por difusão do sangue materno), e não só com a água, ocasião do batismo(rito religioso de purificação  religiosa ou consagração a D-US. Muito usado pelos Israelitas. cf. Exôdo 19.4;  30.20;  40.12  Levítico 16.26;  28.17-15;  Números 19.8) em águas como os gnósticos apregoavam, mas com água e com sangue, ou seja, pelo batismo em águas reconhecemos a Jesus sendo filho de D-us e que sua morte na cruz, serviu-nos para que seu sangue remisse todos os nossos pecados.

Esta carta já foi assunto de muitas discussões entre críticos, teólogos e estudiosos, pois esta, deixa muito aparente e claro, duas formas de escrita: uma polêmica e outra apologética. Ao lermos toda esta carta podemos constatar isso.

VERSOS 7 e 8

Ao lermos mais profundamente o capítulo cinco desta carta, veremos que no versiculo 7(em algumas versôes) existirá um texto a seguir:

Manuscritos antigos da 1ª carta do Apóstolo João
7- Porque três são os que testificam no céu: o Pai a palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. (ACRF e ACR)

Isto foi um caso a parte, e este é denominado de comma joanneum(parêntese joanino ou acréscimo joanino ou cláusula joanina). Este versículo na Vulgata, não tem o acréscimo[no céu: o Pai a palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E Três são os que testificam na terra no inicio do v 8].
Há quem defenda que o próprio Apóstolo João inseriu este texto para defender a tese da trindade, ratificando que JESUS era o filho de D-US, e que este era o próprio D-US. Combatendo algumas seitas heréticas existentes na época.
Há também os que não reconhecem, e dizem que este foi inserido após a carta haver sido inscrita, portanto, não fora inspiração divina.

Os manuscritos mais antigos no grego, não existe o acréscimo, ficando então assim:
7 - Por que três são os que dão testemunho:
8 - o Espirito, a água e o sangue; e estes três concordamARIB

7Há três que dão testemunho:
8o Espírito a água e o sangues; e os três são unânimesNVI

8Pois três são os que dão testemunho, o Espírito, a água e o sangue, e estes três concordam. SBB

7São, assim, três que dão testemunho:
8o Espírito, a água e o sangue; estes três dão o mesmo testemunhoVC

O texto fala que três são os que dão testemunho, em comum acordo falam igual, são uma unidade, não discordam entre si. E estes agem, falam, concordam em um só propósito, em uma só finalidade. Sabemos que o corpo material, seja humano ou animal, tem em sua maior substância água, onde a mesma gera vida ao ser. Também de igual modo, o sangue percorre veias, artérias e mucosa, gerando movimento, energia, vida ao corpo. Não obstante, todos os seres tem um espírito, que para muitos pensadores e filósofos, é o conjunto da física que gera o sistema nervoso, gerando vida ao um ser. Este no hebraico é denominado de RUAH( ruah), ou RUACH(ruach ) que traduzido significa, fôlego, sopro; no grego pneuma( pneuma) que é o oposto de psykhé, que é alma; no latim spiritus, que significa alma, vigor, coragem, onde o mesmo é apresentado no capítulo 2 e verso 7 do livro de Gênesis, Bereshit(Bereshit), criação (Origem).

Podemos ver que tanto as religiões judaicas, cristãs, dentre outras derivadas destas, creem que D-US, o ETERNO soprou o fôlego de vida no homem, ou seja, o Espírito, a água e o sangue em si concordam em unanimidade, em um único propósito, que é gerar vida ao ser humano, para que este reconheça que o Criador El Shaday, enviou seu único filho, a saber JESUS o CRISTO, para que derramasse todo seu sangue na cruz, para remissão de todo o pecado da humanidade.

Bibliografia:

Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Bíblia Almeida Corrigida e Revista Fiel (ACRF)
Bíblia Almeida Revisada Imprensa Bíblica (ARIB)
Bíblias Ave maria e Jerusalém - Versão Católica (VC)
Bíblia Nova Versão Internacional (NVI)
Bíblia Sociedade Bíblica Britânica (SBB)
Bíblia Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH)
Bíblia Vida (BV)
Site: www.capuchino.org(acessado em 30/01/2012)

Salmos de número 46

Livro de Salmos número 46


Jerusalém sendo destruída(FONTE:http://www.paroquia-smbelem.pt/)



Iremos nos deter especificamente neste cântico, para podermos assim aprendermos mais e mais, gerando conhecimento nas sagradas escrituras.

Salmos 46
Escrito Provavelmente quando o exército de Senaqueribe se retirou no ano 701 a.C.

1) Deus É nossa fortaleza – (Sl 46.1-3) – a palavra traduzida por “refúgio”no verso 1, significa “um abrigo, uma rocha de refúgio”, enquanto essa mesma palavra, nos versos 7 e 11, quer dizer “um baluarte, uma torre alta, uma fortaleza”. É isso que Deus estava dizendo para o povo: “Quando o inimigo vier, Eu serei o vosso abrigo, serei uma rocha, é como se o povo, estivesse escondido dentro da rocha, num lugar inatingível!” Os dois termos declaram que Deus é um refúgio confiável para seu povo quando tudo ao seu redor parece estar desmoronado (Sl 61.3; 62.7,8; 142.5). Mas Ele não nos protege a fim de nos mimar. Não. Antes, abriga-nos a fim de nos fortalecer para que voltemos à vida com suas responsabilidades e perigos.
            A palavra “tribulações” refere-se a pessoas em lugares apertados, encurraladas num canto e incapazes de sair dessa situação. Veja que estratégia maligna dos exércitos assírios, eles queriam encurralar o povo de Deus, deixarem sem recursos para uma saída. 

2) Deus Está no meio – (Sl 46.4-7) – A cena seguinte mostra Jerusalém, onde o povo encontrava-se sitiado pelo exército assírio. A água era um bem precioso na Palestina, especialmente em Jerusalém, uma das poucas cidades da Antiguidade não construída à beira de um rio. Ezequias havia usado de sabedoria e construído um sistema subterrâneo de abastecimento que ligava os mananciais de Giom, no vale de Cedrom, ao tanque de Siloé, dentro da cidade, de modo que havia água disponível (II Rs 20.20; II Cr 32.30). Que fantástico! Ezequias estava querendo dizer: “Ainda que ele [inimigo] corte nosso suprimento de água, e aí, poderia ser caracterizada a derrota do povo de Jerusalém, Ezequias diz:” Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo”. O poeta sabia que Deus era o seu rio, aquele que supre a água da vida (Sl 36.8; 65.9; 87.7 e Jo 7.37-39). No tempo do rei Acaz, Isaías comparou uma invasão dos assírios a um rio transbordante, mas lembrou o povo que seu Deus era como um rio tranqüilo (Siloé) que lhes traria a paz (Is 8.1-10).

3) O verso diz: “Deus está no meio dela”  ainda que eles estivessem encurralados, sem saída, o Eterno está no meio dela. Ou seja, ninguém os derrotaria, pois Deus era aquele que comandava tudo!
            Sem dúvida, Jerusalém era uma cidade santa, separada por Deus, e que abrigava seu santuário, mas isso não era garantia alguma de vitória (Jr 7.1-8). A fim de que o Senhor os ouvisse e salvasse, o rei e o povo precisavam voltar-se para o Senhor com uma atitude de contrição e fé – foi o que fizeram. Deus socorreu Jerusalém quando o dia amanheceu (“desde antemanhã”; vs 5), pois o Anjo do Senhor matou 185 mil soldados assírios e mandou Senaqueribe de volta para casa (Is 37.36).

4) Deus faz cessar a guerra (Sl 46.8-11)  a terceira cena mostra os campos ao redor de Jerusalém, em que os soldados assírios estão mortos, suas armas e equipamentos espalhados e quebrados. Não havia ocorrido batalha alguma, mas o Anjo do Senhor deixara esses vestígios, a fim de estimular a fé do povo de Deus.
“Vinde, contemplai as obras do Senhor, que assolações efetuou na terra” (vs 8).   O Senhor derrotou e desarmou seus inimigos e destruiu suas armas, de modo que não podiam mais atacar.

“AQUIETAI-VOS” QUER DIZER, LITERALMENTE: “NÃO MEXAM EM NADA! DESCANSEM!”




Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ARC)
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Livro do Apocalipse 3. 14-22


Livro do Apocalipse ou Livro das Revelações capítulo 3. 14-22





Ruínas da cidade de Laodicéia. ( Fonte: http://www.paraclitus.com.br/ )
Como vemos o Livro das Revelações ou Livro de Apocalipse Ele é muito rico em metáforas. Antes de interpretarmos qualquer texto bíblico, devemos ver primeiramente a época, para quem e qual o objetivo de ter sido-o escrito.
Este texto é mais histórico geográfico do que espiritual, porém, podemos aplicar no âmbito espiritual.
Este texto de APOCALIPSE começa:
14 - E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Para o judaísmo cada lugar tem um ANJO protetor (PRINCIPADO É UMA CLASSE ANGELICAL), se bem que podemos tirar apenas conclusões sobre este assunto baseando-se em Dn. 10.13,20 e 21, onde se diz que, na Pérsia há um príncipe, em Israel Miguel era o príncipe representante. LAODICÉIA era uma cidade que estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Localizava-se entre duas cidades HIERÁPOLIS E COLOSSOS. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Laodicéia era um centro para a indústria têxtil regional. Os rebanhos mantidos próximo aos vales produziam lã negra que era excepcionalmente macia. A lã era comprada e vendida nos mercados.


O AMÉM no grego seu significado é verdadeiro, no hebraico tem o pensamento sinônimo de expressão em relação ao futuro, confirmado ou assim seja. Ao pé da letra também vem a ser uma sigla formadas pelas letras Alef, Men e Num  אָ מֵ ן = transliterado EMeN (El Melelekh Ne’eman) onde traduz-se ETERNO ou D-US, Rei, Fiel ou O Senhor nosso Rei, em Quem confiamos .

A TESTEMUNHA FIEL E VERDADEIRA quase a mesma descrição encontrada em 1:5. Jesus traz o verdadeiro testemunho sobre seu Pai e a vontade dele para com os homens. Ele fala a verdade em cada promessa e cada advertência que vem da sua boca. O PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO DE DEUS esta expressão admite duas interpretações. Dependemos de informações de outros trechos bíblicos para escolher o sentido correto. A frase em si pode ser entendida no sentido passivo (o primeiro criado por Deus), ou no sentido ativo (a origem ou a fonte da criação). A diferença é óbvia e enorme. Jesus é uma criatura ou o eterno Criador? Ele foi feito por Deus ou é Deus? A resposta vem de outras passagens. Jesus é eterno (João 1:1; Apocalipse 1:18), o primeiro e o último (Apocalipse 1:17). Ele é Deus conosco (Mateus 1:23), o verdadeiro Deus que se fez carne (João 1:14). Ele é o “Eu Sou” (João 8:24,58; veja Êxodo 3:14), o soberano “Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14). Jesus não foi criado. Ele não veio a existir. Ele é eterno. Ele é Deus. Quem não aceitar este fato morrerá no seu pecado (João 8:24).
15 - Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Conheço as tuas obras, embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando. Inclusive em um período que antecedera o reinado de AUGUSTO, LAODICÉIA teve uma adutora construída vinda da cidade de Hierápolis, pois esta cidade era mais próxima e mais alta facilitando o transporte da água pela tubulação. Que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! As águas termais de Hierápolis ajudavam no tratamento de alguns problemas de saúde. As águas frias de Colossos eram boas para beber. 

16 - Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
As águas mornas de Laodicéia basicamente não serviam para nada; só davam ânsia de vômito! Pois é isso que dá se bebermos água morna, dúvidas, faça o teste !!!
canos das tubulações vinda de Hierápolis(FONTE:  http://numinosumteologia.blogspot.com/ )

17 - Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;

As afirmações da própria igreja de Laodicéia não refletiam o verdadeiro estado dela. É fácil dizer que está tudo bem na vida espiritual de uma igreja ou de uma pessoa, mas Jesus sabe a verdade. Ele vê as obras e sonda os corações. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi enganado! O orgulho dos discípulos de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem os seus problemas. Eles se achavam fortes e independentes, mas Jesus viu o estado real de uma igreja fraca, cega e infrutífera. A cidade de Laodicéia sofreu um terremoto em 60 d.C. e foi reedificada com recursos próprios, sem auxílio do governo romano. Parece que a igreja sentia a mesma atitude de autossuficiência, perigosíssima num rebanho de ovelhas que precisa seguir o seu Bom Pastor! Numa cidade conhecida por tratamentos de olhos, a igreja se tornou cega e não procurou o tratamento do Grande Médico. Precisavam da humildade dos publicanos e pecadores (Lucas 5:31-32). Numa cidade que produzia roupas de lã, a igreja andava nua, sem a vestimenta de justiça oferecida por seu Senhor (2 Coríntios 5:3; Colossenses 3:9-10).

18 - Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
Jesus não elogiou a igreja em Laodicéia, mas ofereceu conselho para guiá-la de volta à comunhão íntima com ele. Sugeriu três coisas necessárias para a igreja. A verdadeira riqueza é espiritual, e vem exclusivamente de Deus. Ele oferece o ouro puro, refinado pelo fogo. É Deus quem lava os nossos pecados e nos veste de pureza e de atos de justiça (3:4; 19:8). Somente Jesus pode curar a cegueira espiritual que aflige os orgulhosos e autossuficientes. Foi exatamente o mesmo problema que Jesus criticou nos fariseus (Mateus 15:14; 23:25-26). É o mesmo problema de qualquer um que se esquece da importância do sacrifício de Jesus e começa a confiar em si mesmo (2 Pedro 1:9).




19 - Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
A correção que vem de Deus é uma manifestação do seu amor (Hebreus 12:4-11). Quando Deus nos corrige, devemos aceitar a disciplina como ele deseja, para o nosso próprio bem. Ele quer nos conduzir ao arrependimento e à plena comunhão com ele. A disciplina aplicada pelos servos de Deus deve, também, ser motivada pelo amor (Hebreus 12:12-13). Esta atitude deve guiar os pais que corrigem os seus filhos (Provérbios 13:24), e os cristãos que corrigem os seus irmãos na fé (Tiago 5:19-20; 2 Coríntios 2:5-8). A solução ao problema dos discípulos em Laodicéia não seria meramente algumas mudanças externas. Precisavam do zelo para com Deus para se arrependerem.

20 - Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, vou responder para mim e comer a ceia com ele e ele comigo.

 Jesus pôs uma porta aberta diante da igreja de Filadélfia (3:7), mas a igreja de Laodicéia colocou uma porta fechada diante de Jesus! Ele bate, mas não força ninguém a abrir a porta. Ele chama, mas depende dos ouvintes atender à voz dele. Este versículo reforça o entendimento do livre arbítrio do homem. Jesus oferece a salvação a todos, mas cada pessoa toma a sua própria decisão. Ambas as figuras, aqui, representam a comunhão com Cristo. Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem à palavra dele (João 14:23). Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão (1 Coríntios 10:21; 5:11). É um privilégio especial comer à mesa do rei (2 Samuel 19:28). Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis!

21 - Quem vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Os vencedores terão o privilégio de reinar com Cristo (veja 2:26-27; 20:4). Tal honra não seria para os orgulhosos e autossuficientes, mas para os humildes e obedientes. Jesus foi obediente ao Pai aqui na terra para ser exaltado ao lado dele no céu (Filipenses 2:8-9). Somente os obedientes serão exaltados com Cristo.

22 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas!
Jesus bate e chama. Cabe ao homem ouvir e atender a sua voz!

CONCLUSÃO

Na carta ao anjo da igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta igreja, que se achava rica e forte, foi duramente criticada por seu orgulho e autossuficiência. Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores (YESHWA MASHIAKH).



Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Bíblia Almeida Corrigida e Revista Fiel (ACRF)
Bíblia Almeida Revisada Imprensa Bíblica (ARIB)
Bíblias Ave maria e Jerusalém - Versão Católica (VC)
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Selá, o que quer dizer?


Você já deve ter se perguntado, o porquê de alguns Salmos e/ou versículos da Bíblia terem em seu final uma palavrinha entre parênteses (selá). Pois é, essa dúvida muitos tem e aqui estamos para esclarecer melhor o que seria, onde e porque ela ali estar.
SELÁ
Existe um personagem descrito nos livros sagrados:
 Bíblia cristã (Gênesis 10.24; 11.12-15; 38.5,11,14,26; 46.12; Números 26.20; 1º Livro do Profeta Samuel 23.28; 1º Livro das Crônicas 1.18,24, 2.3, 4.21; Escritos de Neemias 3.15;Livro do Profeta Habacuque 3.3,9,13).
Na tradição islâmica Saleh (Árabe: صالح) é considerado um profeta no Alcorão.
No al corão (AL’ARAF 7ª SURATA v 73, 75, 77,79; HUD 11ª SURATA v 61, 62, 66, 89; ACH CHU’ARÁ 26ª SURATA v 142; AN NAML 27ª SURATA v 45,46; AL CÂMAR 54ª SURATA v 27; AN NÁSS 114ª SURATA v 478, 502, 504, 512, 648, 996, 1343, 1626)
 na Toráh (Bereshit 10.24; 11.12-15; 38.5,11,14,26; 46.12; Bamidbar 26.20)
 e no Tanakh  (Shmuel I 23.28; Divrei Hayamim I1.18,24, 2.3, 4.21; Nejemiyá 3.15; Javacuc 3.3,9,13)


IDADE DOS PATRIARCAS
NOME
IDADE AO SER PAI
IDADE AO MORRER
NOÉ
500
950
SEM
100
600
ARPACHADE
35
438
SELÁ
30
433
ÉBER
34
464
PELEGUE
30
239
REÚ
32
239
SERUGUE
30
230
NAOR
29
148
TERÁ
70
205
ABRAÃO
100
175
ISAQUE
60
180

Uma expressão bíblica utilizada para indicar uma pausa, para reflexão e elevação a Deus e etc.
Em alguns idiomas, como o português de Gentílico Brasileiro, pode ser compreendida por grifar, marcar. Também subentendido por repetição do texto principal.
De acordo com a tradição islâmicaSaleh(selá) nasceu nove gerações após Nuh (Noé) e o dilúvio. Ele viveu em uma região entre a Palestina e o Hijaz, provavelmente na antiga cidade de Petra, na atual Jordânia. As pessoas da tribo Thamud viviam em casas talhadas na rocha e esculpiam estátuas em pedra que idolatravam. Saleh tentou alertar essas pessoas para que retornassem a Deus, mas eles não o escutaram. Eles eventualmente provocaram Deus pelo facto de terem morto dois animais em vez de os terem alimentado, indo contra as palavras de Saleh. Sendo assim, Deus ordenou que Saleh desistisse de recuperar essas pessoas e que as deixasse; após isso um forte terremoto matou os incrédulos. Esta personagem é semelhante ao bíblico Chela, embora existam diferentes versões na Torá e naSeptuaginta em torno da geração a qual ele pertencia.
Selá (em hebraicoסֶלָה, também transliterada como selāh) é uma palavra usada frequentemente na Bíblia Hebraica, geralmente em salmos, e possui um conceito de difícil tradução. (Ela não pode ser confundida com a palavra hebraica sela‘ (em hebraico: סֶלַע) que significa "rocha"). É provavelmente uma marca litúrgico-musical ou uma instrução sobre a leitura do texto, algo como "pare e ouça". Selá também pode ser usada para indicar que haverá um interlúdio musical naquele ponto do Salmo.
Os Salmos foram cantados acompanhados por instrumentos musicais e há referências a isto em muitos capítulos. Trinta e um dos trinta e nove salmos com o título "Para o músico mor" incluem a palavra "Selá". Selá registra uma pausa na música e tem um propósito similar ao Amém na medida em que ressalta a importância da passagem anterior. Alternativamente, Selá pode significar "para sempre", como se faz em alguns lugares na liturgia (notavelmente da segunda à última benção de Amidá). Outra interpretação afirma que Selá vem da primeira palavra raiz hebraica (calah), que significa "suspender" e por implicação medir (peso). Selá também é o nome de uma cidade do tempo de Davi e Salomão.

Etimologia
Sua etimologia e significado precisos são desconhecidos. Esta palavra ocorre setenta e uma vezes em trinta e nove dos cento e cinquenta salmos de Davi e três vezes em Habacuque 3. É achada no final dos salmos 3, 24 e 46, e na maioria dos casos no final de um verso, com exceções nos salmos 55:19, 57:3 e Hab. 3:3, 9 e 13.
O Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família define assim, tal palavra: 

Termo que aparece 71 vezes nos Salmos e três vezes em Habacuque. Deve ser uma pausa musical ou uma instrução litúrgica, mas não se conhece o seu significado. (As versões mais recentes costumam suprimir a expressão.)” 
O Dicionário da Bíblia de John D. Davis, por seu turno, define a palavra em apreço: 

SELÁ, Elevação. 
Palavra que se encontra setenta e uma vezes nos salmos e também em Hc 3.9,13. Stainer oferece seis opiniões distintas quanto ao sentido: 
(1) pausa;
(2) repetição semelhante a “da capo”;
(3) final de uma estrofe;
(4) toque com força (fortíssimo);
(5) curvatura do corpo em sinal de obediência; e
(6) repetição da sinfonia (“ritornello”). Provavelmente significa uma pausa da orquestra ou mudança de piano para forte. 
Por fim, outros estudiosos no assunto, definem “SELÁ”, como sendo: 
UMA PAUSA para que o nosso pensamento seja elevado a Deus.
Um SUSPIRO pausado de ALEGRIA, quando alguém que amamos chega inesperadamente a nossa frente ou a nossa casa. 
Seria uma espécie de INTERJEIÇÃO DE ALEGRIA ou SATISFAÇÃO, ou ainda,  O EXPRESSAR HARMONIOSO de todas as FIBRAS de um CORAÇÃO que ansiasse pelo auxílio de Deus e de repente SENTISSE a DOCE SERENIDADE da presença divina, como se conclui do SALMO 67:1: 
DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós ( Selá. )...”
Em assim sendo, não seria o caso de se ler tal palavra, sobretudo em voz alta. O leitor, deveria sim, fazer uma PAUSA na leitura do texto bíblico, para expressar o sentimento de alegria, de satisfação, motivada pela doce presença divina. 
Portanto, penso ser este é o significado da palavra, apreço, ou seja, PAUSA PARA ELEVAÇÃO. 

BIBLIOGRAFIA



Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Bíblia Almeida Corrigida e Revista Fiel (ACRF)
Bíblia Almeida Revisada Imprensa Bíblica (ARIB)
Bíblias Ave maria e Jerusalém - Versão Católica (VC)
Bíblia Nova Versão Internacional (NVI)
Bíblia Sociedade Bíblica Britânica (SBB)
Bíblia Nova Tradução Linguagem de Hoje (NTLH)
Bíblia Vida (BV)