SELÁ - O que significa?

Jerusalém sendo destruída(FONTE:http://www.paroquia-smbelem.pt)

Salmos 46
Escrito Provavelmente quando o exército de Senaqueribe se retirou no ano 701 a.C.

01) Deus É nossa fortaleza – (Sl 46.1-3) – a palavra traduzida por “refúgio”no verso 1, significa “um abrigo, uma rocha de refúgio”, enquanto essa mesma palavra, nos versos 7 e 11, quer dizer “um baluarte, uma torre alta, uma fortaleza”. É isso que Deus estava dizendo para o povo: “Quando o inimigo vier, Eu serei o vosso abrigo, serei uma rocha, é como se o povo, estivesse escondido dentro da rocha, num lugar inatingível!” Os dois termos declaram que Deus é um refúgio confiável para seu povo quando tudo ao seu redor parece estar desmoronado (Sl 61.3; 62.7,8; 142.5). Mas Ele não nos protege a fim de nos mimar. Não. Antes, abriga-nos a fim de nos fortalecer para que voltemos à vida com suas responsabilidades e perigos.
A palavra
 “tribulações” refere-se a pessoas em lugares apertados, encurraladas num canto e incapazes de sair dessa situação. Veja que estratégia maligna dos exércitos assírios, eles queriam encurralar o povo de Deus, deixarem sem recursos para uma saída. 

02) Deus Está no meio – (Sl 46.4-7) – A cena seguinte mostra Jerusalém, onde o povo encontrava-se sitiado pelo exército assírio. A água era um bem precioso na Palestina, especialmente em Jerusalém, uma das poucas cidades da Antiguidade não construída à beira de um rio. Ezequias havia usado de sabedoria e construído um sistema subterrâneo de abastecimento que ligava os mananciais de Giom, no vale de Cedrom, ao tanque de Siloé, dentro da cidade, de modo que havia água disponível (II Rs 20.20; II Cr 32.30). Que fantástico! Ezequias estava querendo dizer: “Ainda que ele [inimigo] corte nosso suprimento de água, e aí, poderia ser caracterizada a derrota do povo de Jerusalém, Ezequias diz:” Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo”. O poeta sabia que Deus era o seu rio, aquele que supre a água da vida (Sl 36.8; 65.9; 87.7 e Jo 7.37-39). No tempo do rei Acaz, Isaías comparou uma invasão dos assírios a um rio transbordante, mas lembrou o povo que seu Deus era como um rio tranqüilo (Siloé) que lhes traria a paz (Is 8.1-10).

03) O verso diz: “Deus está no meio dela”  ainda que eles estivessem encurralados, sem saída, o Eterno está no meio dela. Ou seja, ninguém os derrotaria, pois Deus era aquele que comandava tudo!
Sem dúvida, Jerusalém era uma cidade santa, separada por Deus, e que abrigava seu santuário, mas isso não era garantia alguma de vitória (Jr 7.1-8). A fim de que o Senhor os ouvisse e salvasse, o rei e o povo precisavam voltar-se para o Senhor com uma atitude de contrição e fé – foi o que fizeram. Deus socorreu Jerusalém quando o dia amanheceu (“desde antemanhã”; vs 5), pois o Anjo do Senhor matou 185 mil soldados assírios e mandou Senaqueribe de volta para casa (Is 37.36).

04) Deus faz cessar a guerra (Sl 46.8-11)  a terceira cena mostra os campos ao redor de Jerusalém, em que os soldados assírios estão mortos, suas armas e equipamentos espalhados e quebrados. Não havia ocorrido batalha alguma, mas o Anjo do Senhor deixara esses vestígios, a fim de estimular a fé do povo de Deus.
“Vinde, contemplai as obras do Senhor, que assolações efetuou na terra” (vs 8). O Senhor derrotou e desarmou seus inimigos e destruiu suas armas, de modo que não podiam mais atacar.

“AQUIETAI-VOS” QUER DIZER, LITERALMENTE: “NÃO MEXAM EM NADA! DESCANSEM!”
.AQUIETAI-VOS QUER DIZER, LITERALMENTE: NÃO MEXAM EM NADA! DESCANSEM!
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APOCALIPSE 3.14 – 22
apocalipse 3.14-22


Ruínas da cidade de Láodicéia(FONTE:http://www.paraclitus.com.br)


Como vemos o Livro das Revelações ou Livro de Apocalipse Ele é muito rico em metáforas. Antes de interpretarmos qualquer texto bíblico, devemos ver primeiramente a época, para quem e qual o objetivo de ter sido-o escrito.
Este texto é mais histórico geográfico do que espiritual, porém, podemos aplicar no âmbito espiritual.
Este texto de APOCALIPSE começa:
14 - E ao anjo da igreja que está em Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
Para o judaísmo cada lugar tem um ANJO protetor (PRINCIPADO É UMA CLASSE DE ANGELICAL), se bem que podemos tirar apenas conclusões sobre este assunto baseando-se em Dn. 10.13,20 e 21, onde se diz que, na Pérsia há um príncipe, em Israel Miguel era o príncipe representante.LAODICÉIAera uma cidade que estava situada numa montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas. Ficava localizava-se entre duas cidades HIERÁPOLIS E COLOSSOS. Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de administração e comércio. As questões de justiça da região eram ouvidas em Laodicéia e fundos eram depositados nos bancos da cidade para segurança. Laodicéia era um centro para a indústria têxtil regional. Os rebanhos mantidos próximo aos vales produziam lã negra que era excepcionalmente macia. A lã era comprada e vendida nos mercados.


O AMÉM no grego seu significado é verdadeiro, no hebraico tem o pensamento sinônimo de expressão em relação ao futuro, confirmado ou assim seja. Ao pé da letra também vem a ser uma sigla formadas pelas letras Alef, Men e Num  אָ מֵ ן = transliterado EMeN (El Melelekh Ne’eman) onde traduz-se ETERNO ou D-US, Rei, Fiel ou O Senhor nosso Rei, em Quem confiamos .

A TESTEMUNHA FIEL E VERDADEIRA quase a mesma descrição encontrada em 1:5. Jesus traz o verdadeiro testemunho sobre seu Pai e a vontade dele para com os homens. Ele fala a verdade em cada promessa e cada advertência que vem da sua boca. O PRINCÍPIO DA CRIAÇÃO DE DEUS esta expressão admite duas interpretações. Dependemos de informações de outros trechos bíblicos para escolher o sentido correto. A frase em si pode ser entendida no sentido passivo (o primeiro criado por Deus), ou no sentido ativo (a origem ou a fonte da criação). A diferença é óbvia e enorme. Jesus é uma criatura ou o eterno Criador? Ele foi feito por Deus ou é Deus? A resposta vem de outras passagens. Jesus é eterno (João 1:1; Apocalipse 1:18), o primeiro e o último (Apocalipse 1:17). Ele é Deus conosco (Mateus 1:23), o verdadeiro Deus que se fez carne (João 1:14). Ele é o “Eu Sou” (João 8:24,58; veja Êxodo 3:14), o soberano “Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14). Jesus não foi criado. Ele não veio a existir. Ele é eterno. Ele é Deus. Quem não aceitar este fato morrerá no seu pecado (João 8:24).
15 - Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!
Conheço as tuas obras, embora danificada por terremotos durante o reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C, a cidade continuou reconstruindo e prosperando. Inclusive em um período que antecedera o reinado de AUGUSTO, LAODICÉIA teve uma adutora construída vinda da cidade de Hierápolis, pois esta cidade era mais próxima e mais alta facilitando o transporte da água pela tubulação. Que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! As águas termais de Hierápolis ajudavam no tratamento de alguns problemas de saúde. As águas frias de Colossos eram boas para beber. 

16 - Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.
As águas mornas de Laodicéia basicamente não serviam para nada; só davam ânsia de vômito! Pois é isso que dá se bebermos água morna, dúvidas, faça o teste !!!
canos das tubulações vinda de Hierápolis(FONTE:http://numinosumteologia.blogspot.com)
17 - Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;
As afirmações da própria igreja de Laodicéia não refletiam o verdadeiro estado dela. É fácil dizer que está tudo bem na vida espiritual de uma igreja ou de uma pessoa, mas Jesus sabe a verdade. Ele vê as obras e sonda os corações. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi enganado! O orgulho dos discípulos de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem os seus problemas. Eles se achavam fortes e independentes, mas Jesus viu o estado real de uma igreja fraca, cega e infrutífera. A cidade de Laodicéia sofreu um terremoto em 60 d.C. e foi reedificada com recursos próprios, sem auxílio do governo romano. Parece que a igreja sentia a mesma atitude de autossuficiência, perigosíssima num rebanho de ovelhas que precisa seguir o seu Bom Pastor! Numa cidade conhecida por tratamentos de olhos, a igreja se tornou cega e não procurou o tratamento do Grande Médico. Precisavam da humildade dos publicanos e pecadores (Lucas 5:31-32). Numa cidade que produzia roupas de lã, a igreja andava nua, sem a vestimenta de justiça oferecida por seu Senhor (2 Coríntios 5:3; Colossenses 3:9-10).

18 - Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas.
Jesus não elogiou a igreja em Laodicéia, mas ofereceu conselho para guiá-la de volta à comunhão íntima com ele. Sugeriu três coisas necessárias para a igreja. A verdadeira riqueza é espiritual, e vem exclusivamente de Deus. Ele oferece o ouro puro, refinado pelo fogo. É Deus quem lava os nossos pecados e nos veste de pureza e de atos de justiça (3:4; 19:8). Somente Jesus pode curar a cegueira espiritual que aflige os orgulhosos e autossuficientes. Foi exatamente o mesmo problema que Jesus criticou nos fariseus (Mateus 15:14; 23:25-26). É o mesmo problema de qualquer um que se esquece da importância do sacrifício de Jesus e começa a confiar em si mesmo (2 Pedro 1:9).
19 - Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.
A correção que vem de Deus é uma manifestação do seu amor (Hebreus 12:4-11). Quando Deus nos corrige, devemos aceitar a disciplina como ele deseja, para o nosso próprio bem. Ele quer nos conduzir ao arrependimento e à plena comunhão com ele. A disciplina aplicada pelos servos de Deus deve, também, ser motivada pelo amor (Hebreus 12:12-13). Esta atitude deve guiar os pais que corrigem os seus filhos (Provérbios 13:24), e os cristãos que corrigem os seus irmãos na fé (Tiago 5:19-20; 2 Coríntios 2:5-8). A solução ao problema dos discípulos em Laodicéia não seria meramente algumas mudanças externas. Precisavam do zelo para com Deus para se arrependerem.

20 - Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, vou responder para mim e comer a ceia com ele e ele comigo.

 Jesus pôs uma porta aberta diante da igreja de Filadélfia (3:7), mas a igreja de Laodicéia colocou uma porta fechada diante de Jesus! Ele bate, mas não força ninguém a abrir a porta. Ele chama, mas depende dos ouvintes atender à voz dele. Este versículo reforça o entendimento do livre arbítrio do homem. Jesus oferece a salvação a todos, mas cada pessoa toma a sua própria decisão. Ambas as figuras, aqui, representam a comunhão com Cristo. Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem à palavra dele (João 14:23). Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão (1 Coríntios 10:21; 5:11). É um privilégio especial comer à mesa do rei (2 Samuel 19:28). Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis!

21 - Quem vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono.
Os vencedores terão o privilégio de reinar com Cristo (veja 2:26-27; 20:4). Tal honra não seria para os orgulhosos e autossuficientes, mas para os humildes e obedientes. Jesus foi obediente ao Pai aqui na terra para ser exaltado ao lado dele no céu (Filipenses 2:8-9). Somente os obedientes serão exaltados com Cristo.

22 - Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas!
Jesus bate e chama. Cabe ao homem ouvir e atender a sua voz!
CONCLUSÃO
Na carta à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta igreja, que se achava rica e forte, foi criticada por seu orgulho e autossuficiência. Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores (YESHWA MASHIAKH).


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Você já deve ter se perguntado, o porquê de alguns Salmos e/ou versículos da Bíblia terem em seu final uma palavrinha entre parênteses (selá). Pois é, essa dúvida muitos teem e aqui estamos para esclarecer melhor o que seria, onde e porque ela ali estar.
SELÁ
Existe um personagem descrito nos livros sagrados:
 Bíblia cristã (Gênesis 10.24; 11.12-15; 38.5,11,14,26; 46.12; Números 26.20; 1º Livro do Profeta Samuel 23.28; 1º Livro das Crônicas 1.18,24, 2.3, 4.21; Escritos de Neemias 3.15;Livro do Profeta Habacuque 3.3,9,13).
Na tradição islâmica Saleh (Árabeصالح) é considerado um profeta no Alcorão.
No al corão (AL’ARAF 7ª SURATA v 73, 75, 77,79; HUD 11ª SURATA v 61, 62, 66, 89; ACH CHU’ARÁ 26ª SURATA v 142; AN NAML 27ª SURATA v 45,46; AL CÂMAR 54ª SURATA v 27; AN NÁSS114ª SURATA v 478, 502, 504, 512, 648, 996, 1343, 1626)
 na Toráh (Bereshit 10.24; 11.12-15; 38.5,11,14,26; 46.12; Bamidbar 26.20)
 e na Tanakh  (Shmuel I 23.28; Divrei Hayamim I1.18,24, 2.3, 4.21; Nejemiyá 3.15; Javacuc 3.3,9,13)


IDADE DOS PATRIARCAS
NOME
IDADE AO SER PAI
IDADE AO MORRER
NOÉ
500
950
SEM
100
600
ARPACHADE
35
438
SELÁ
30
433
ÉBER
34
464
PELEGUE
30
239
REÚ
32
239
SERUGUE
30
230
NAOR
29
148
TERÁ
70
205
ABRAÃO
100
175
ISAQUE
60
180


Uma expressão bíblica utilizada para indicar uma pausa, para reflexão e elevação à Deus e etc.
Em alguns idiomas, como o português de Gentílico Brasileiro, pode ser compreendida por grifar, marcar. Também sub entendido por repetição do texto principal.
De acordo com a tradição islâmica, Saleh(selá) nasceu nove gerações após Nuh (Noé) e o dilúvio. Ele viveu em uma região entre a Palestina e o Hijaz, provavelmente na antiga cidade de Petra, na atual Jordânia. As pessoas da tribo Thamud viviam em casas talhadas na rocha e esculpiam estátuas em pedra que idolatravam. Saleh tentou alertar essas pessoas para que retornassem a Deus, mas eles não o escutaram. Eles eventualmente provocaram Deus pelo facto de terem morto dois animais em vez de os terem alimentado, indo contra as palavras de Saleh. Sendo assim, Deus ordenou que Saleh desistisse de recuperar essas pessoas e que as deixasse; após isso um forte terremoto matou os incrédulos. Esta personagem é semelhante ao bíblico Chela, embora existam diferentes versões na Torá e naSeptuaginta em torno da geração a qual ele pertencia.
Selá (em hebraicoסֶלָה, também transliterada como selāh) é uma palavra usada frequentemente na Bíblia hebraica, geralmente em Salmos, e possui um conceito de difícil tradução. (Ela não pode ser confundida com a palavra hebraica sela‘ (em hebraicoסֶלַע) que significa "rocha"). É provavelmente uma marca litúrgico-musical ou uma instrução sobre a leitura do texto, algo como "pare e ouça". Selá também pode ser usada para indicar que haverá um interlúdio musical naquele ponto do Salmo.
Os Salmos foram cantados acompanhados por instrumentos musicais e há referências a isto em muitos capítulos. Trinta e um dos trinta e nove salmos com o título "Para o músico mor" incluem a palavra "Selá". Selá registra uma pausa na música e tem um propósito similar ao Amém na medida em que ressalta a importância da passagem anterior. Alternativamente, Selá pode significar "para sempre", como se faz em alguns lugares na liturgia (notavelmente da segunda à última benção de Amidá). Outra interpretação afirma que Selá vem da primeira palavra raiz hebraica (calah), que significa "suspender" e por implicação medir (peso). Selá também é o nome de uma cidade do tempo de Davi e Salomão.
Etimologia
Sua etimologia e significado precisos são desconhecidos. Esta palavra ocorre setenta e uma vezes em trinta e nove dos cento e cinquenta salmos de Davi e três vezes em Habacuque 3. É achada no final dos salmos 3, 24 e 46, e na maioria dos casos no final de um verso, com exceções nos salmos 55:19, 57:3 e Hab. 3:3, 9 e 13.
O Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família define assim, tal palavra: Termo que aparece 71 vezes nos Salmos e três vezes em Habacuque. Deve ser uma pausa musical ou uma instrução litúrgica, mas não se conhece o seu significado. (As versões mais recentes costumam suprimir a expressão.)”
O Dicionário da Bíblia de John D. Davis, por seu turno, define a palavra em apreço: SELÁ, Elevação.
Palavra que se encontra setenta e uma vezes nos salmos e também em Hc 3.9,13. Stainer oferece seis opiniões distintas quanto ao sentido: 
(1) pausa;
(2) repetição semelhante a “da capo”;
(3) final de uma estrofe;
(4) toque com força (fortíssimo);
(5) curvatura do corpo em sinal de obediência; e
(6) repetição da sinfonia (“ritornello”). Provavelmente significa uma pausa da orquestra ou mudança de piano para forte. 
Por fim, outros estudiosos no assunto, definem “SELÁ”, como sendo: 
UMA PAUSA para que o nosso pensamento seja elevado a Deus.
Um SUSPIRO pausado de ALEGRIA, quando alguém que amamos chega inesperadamente a nossa frente ou a nossa casa. 
Seria uma espécie de INTERJEIÇÃO DE ALEGRIA ou SATISFAÇÃO, ou ainda,  O EXPRESSAR HARMONIOSO de todas as FIBRAS de um CORAÇÃO que ansiasse pelo auxílio de Deus e de repente SENTISSE a DOCE SERENIDADE da presença divina, como se conclui do SALMO 67:1: 
DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós ( Selá. )...”
Em assim sendo, não seria o caso de se ler tal palavra, sobretudo em voz alta. O leitor, deveria sim, fazer uma PAUSA na leitura do texto bíblico, para expressar o sentimento de alegria, de satisfação, motivada pela doce presença divina. 
Portanto, penso ser este é o significado da palavra, apreço, ou seja, PAUSA PARA ELEVAÇÃO.