CARTA AOS HEBREUS
Escritor: Paulo
Lugar da Escrita: Roma
Escrita Completada: c. 61 EC
Escrita Completada: c. 61 EC
O livro de Hebreus é o de
número 58 no cânon das cartas inspiradas. Paulo(Shaul) é mais conhecido como o
apóstolo ‘para as nações’. Mas, será que seu ministério se limitava aos não-judeus? De modo algum! Pouco antes
de Paulo ser batizado e comissionado para o seu trabalho, o Senhor Jesus disse
a Ananias: “Este homem [Paulo] é para mim um vaso
escolhido, para levar o meu nome às nações, bem como a reis e aos filhos de
Israel.” (Atos 9:15; Gál.
2:8, 9) A escrita do livro de Hebreus deveras se harmonizava com a comissão de
Paulo de levar o nome de Jesus aos filhos de Israel(Yisra'el).
Contudo, alguns críticos duvidam que Paulo
tenha escrito Hebreus. Uma das objeções é que o nome de Paulo não aparece na
carta. Mas isto realmente não é obstáculo, pois muitos outros livros canônicos
deixam de mencionar o escritor, que não raro é identificado pela evidência
interna. Ademais, alguns acham que Paulo talvez tenha omitido deliberadamente
seu nome ao escrever aos cristãos hebreus na Judéia, visto que os judeus ali
haviam transformado o nome dele em objeto de ódio. (Homens israelitas, acudi; este é o
homem que por todas as partes ensina a todos contra o povo e contra a lei, e
contra este lugar; e, demais disto, introduziu também no templo os gregos, e
profanou este santo lugar. Atos 21:28) Tampouco é a mudança de estilo com relação
a outras epístolas suas, uma objeção genuína contra a autoria de Paulo. Quer
dirigindo-se a pagãos, a judeus, quer a cristãos, Paulo sempre mostrou sua
habilidade de ‘tornar-se todas as coisas para pessoas de toda sorte’. Aqui a
sua argumentação é apresentada aos judeus como vinda de um judeu, argumentos
que eles podiam entender e avaliar plenamente. — (Fiz-me como fraco para os fracos,
para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a
salvar alguns. I Cor. 9. 22).
A evidência interna do livro é toda em
apoio da autoria de Paulo. O escritor estava na Itália e era companheiro de
Timóteo. Estes fatos ajustam-se a Paulo. (Quero que saibam que o nosso irmão
Timóteo foi posto em liberdade. Se ele chegar logo, irei vê-los com ele. Saúdem
a todos os seus líderes e a todos os santos. Os da Itália lhes enviam saudações. Heb. 13. 23 e
24) Outrossim, a doutrina é típica de Paulo, embora os argumentos sejam
apresentados do ponto de vista judaico, destinando-se a atrair a congregação
estritamente hebraica, à qual a carta foi dirigida. Sobre este ponto, o Comentário
de Clarke, Volume 6, página 681, diz a respeito de Hebreus: “Que foi escrita para os judeus naturais, a
estrutura inteira da epístola o prova. Se tivesse sido escrita para os gentios,
nem sequer um dentre dez mil deles poderia compreender a argumentação, por não
estarem familiarizados com o sistema judaico; o conhecimento do qual o escritor
desta epístola em toda a parte supõe.” Isto ajuda a explicar a diferença de estilo, em comparação
com as outras cartas de Paulo.
O descobrimento do Papiro Chester Beatty
N.° 2 (P46), por volta de 1930, forneceu evidência adicional da autoria de
Paulo. Comentando sobre este códice em papiro, escrito apenas um século e meio
depois da morte de Paulo, o eminente crítico de textos britânico, Sir Frederic
Kenyon, disse: “Nota-se
que Hebreus foi colocado logo depois de Romanos (uma colocação quase sem
precedente), o que mostra que na data primitiva, quando este manuscrito foi
escrito, não havia dúvida quanto à sua autoria paulina.” Sobre esta mesma questão, a Cyclopedia de McClintock e Strong diz
explicitamente: “Não há
evidência substancial, externa ou interna, em favor de qualquer pretendente à
autoria desta epístola exceto Paulo”.
À parte do fato de os cristãos primitivos
aceitarem o livro, o conteúdo de Hebreus prova que ele é ‘inspirado por D-us’.
Continuamente dirige o leitor às profecias das Escrituras Hebraicas, fazendo
numerosas referências aos escritos primitivos, mostrando como estes se
cumpriram todos em Cristo Jesus. Só no primeiro capítulo, nada menos de sete
citações das Escrituras Hebraicas são feitas ao se apresentar o ponto que o
Filho é agora superior aos anjos(mal’akh). O livro magnifica
constantemente a Palavra e o nome do ETERNO, apontando para Jesus como Agente
Principal da vida e ao Reino de D-us por meio de Cristo como a única esperança
da humanidade.
Quanto ao tempo da escrita, já se
demonstrou que Paulo escreveu a carta enquanto se achava na Itália. Ao concluir
a carta, ele diz: “Tomai nota de que o nosso irmão Timóteo foi
livrado, sendo que vos verei junto com ele, se vier em breve.” (13:23) Isto parece indicar que Paulo
aguardava pronto livramento da prisão e esperava acompanhar Timóteo, que também
fora detido, mas já estava solto. Assim, o último ano do primeiro
encarceramento de Paulo em Roma é a data sugerida da escrita, a saber, 61 EC.
Durante o tempo do fim do sistema de
coisas judaico, abateu-se sobre os cristãos hebreus na Judéia, e em especial
sobre os em Jerusalém, um período de prova crucial. Com o aumento e a difusão
das boas novas, os judeus tornavam-se implacáveis e fanáticos ao extremo na sua
oposição aos cristãos. Apenas poucos anos antes, o mero aparecimento de Paulo
em Jerusalém causara um motim, os judeus religiosos gritando com plena voz:
“Tira tal homem da terra, pois não é apto para viver!” Mais de 40 judeus
uniram-se num juramento com maldição que não comeriam e nem beberiam até que o
tivessem exterminado, e foi preciso grande escolta de tropas fortemente armadas
para levá-lo de noite a Cesaréia. (Atos 22:22; 23:12-15, 23, 24) Neste clima de
fanatismo religioso e ódio aos cristãos, a congregação tinha de viver, pregar e
manter-se firme na fé. Tinham de ter conhecimento e entendimento sólido, sobre
como Cristo cumprira a Lei, a fim de não retornarem ao judaísmo e à sua
observância da Lei mosaica, com a oferta de sacrifícios de animais, tudo isso
então não sendo nada mais do que um ritual vão.
Ninguém melhor do que o apóstolo Paulo
podia entender a pressão e a perseguição às quais os cristãos judeus estavam
sendo submetidos. Ninguém estava mais bem habilitado para fornecer-lhes fortes
argumentos e refutações da tradição judaica do que Paulo, um ex-fariseu.
Recorrendo ao seu vasto conhecimento da Lei mosaica, que adquirira aos pés de
Gamaliel, Paulo apresentou provas incontestáveis de que Cristo é o cumprimento
da Lei, de suas ordenanças e de seus sacrifícios. Ele mostrou que estes agora
haviam sido substituídos por realidades muito mais gloriosas, trazendo
benefícios inestimavelmente maiores, sob um novo e melhor pacto. Sua mente
vívida alinhou uma prova atrás de outra, numa série clara e convincente. O fim
do pacto da Lei e a chegada do novo pacto, a superioridade do sacerdócio de
Cristo sobre o sacerdócio araônico, o valor real do sacrifício de Cristo, em
comparação com as ofertas de novilhos e bodes, a entrada de Cristo na própria
presença de Yehowah nos céus em vez de numa mera tenda terrestre — todos estes
impressionantes ensinamentos novos, odiosos ao extremo para os judeus descrentes,
foram aqui apresentados aos cristãos hebreus com tão abundante evidência das
Escrituras Hebraicas que nenhum judeu razoável podia deixar de ficar
convencido.
Armados desta carta, os cristãos hebreus
tinham uma nova e poderosa arma para calar os judeus perseguidores, bem como um
persuasivo argumento com que convencer e converter os judeus honestos que
buscavam a verdade de D-us. A carta mostra o profundo amor de Paulo pelos
cristãos hebreus e seu ardente desejo de ajudá-los de modo prático, quando mais
precisavam de ajuda.
PROMESSA,
PROVIDÊNCIA, CUMPRIMENTO, SONHO
PROMESSA
Identidade
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Nome:
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Abraão
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Significado:
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Pai ou
Líder de Muitos
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Do
Hebraico:
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אברהם
Avraham ou ’Abhrāhām
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Raiz
familiar:
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Avô:
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Pai:
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Mãe:
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---
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Irmãos:
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Esposa:
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Filhos:
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Netos:
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Sobrinhos:
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Local
de Nascimento:
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provavelmente Ur
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Tempo
de Vida:
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175
anos
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Motivo
de Morte:
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Velhice
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Local
de Morte:
|
|
Localização
Temporal:
|
Foi
encontrado um contrato Babilónico em nome de Abraão. Este foi datado de 1800
- 2000AC. É provável a relação com o patriarca.
|
Status
social:
|
Rico (Gênesis 13:2)
|
O patriarca Abraão( אברהם, Avraham ou ’Abhrāhām) é um personagem bíblico citado no Livro do Gênesis(בראשית, Bereshit) a partir do qual se desenvolveram três das
maiores vertentes religiosas da humanidade:
o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. Entretanto, arqueólogos, não encontraram
nenhuma evidência significativa da existência de Abraão até o presente.
Abrão é citado no
livro de Gênesis como a nona geração de Sem, o qual foi um dos filhos do patriarca Noé, que tinha
sobrevivido às águas do dilúvio.
Segundo a Bíblia, a mais provável
procedência de Abrão seria possivelmente da cidade de Ur dos caldeus, sendo
situada ao sul da Mesopotâmia, onde seus irmãos também teriam
nascido. O final do capítulo 11 do primeiro livro da Torah (בראשית, Bereshit) ao descrever a
genealogia do patriarca hebreu, assim informa, mencionando o nome anterior de
Abraão:
E estas são as
gerações de Terá:
Terá gerou a Abrão, a Naor e a Harã;
e Harã gerou a Ló.
E morreu Harã, estando seu pai Terá ainda vivo, na terra de seu nascimento, em
Ur dos caldeus. (Gênesis 11: 27-28).
E
tomou Terá a Abrão, seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a
Sarai, sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus,
para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã e habitaram ali. E foram os dias de
Terá duzentos e cinco anos; e morreu Terá em Harã (Gênesis
11:31-32).
O Livro dos Jubileus, considerado como uma obra
apócrifa entre os judeus e cristãos,
diz que Abrão, já aos catorze anos de idade, quando ainda residia em Ur dos
caldeus com sua família, teria começado a compreender que os homens da terra
haviam se corrompido com a idolatria adorando as imagens de escultura. Então Abrão
não aceitou mais adorar ídolos com o seu pai Terá e começou a orar a D-us,
pedindo-lhe que conservasse a sua alma pura dos erros dos filhos dos homens e
também a de seus descendentes.
Diz também o livro de
Jubileus, no seu capítulo 12:10, que Abraão casou-se com Sara(שָׂרָה,
Sarah),
no ano 49 de sua vida. E, quando o patriarca estava com 60 anos, ocorre a morte
trágica de seu irmão Harã, o pai de Ló.
Prossegue o texto
bíblico informando que Terá o pai de Abrão, após a morte de Harã, teria tomado
sua família e organizado uma expedição para fixar-se em Canaã. Contudo, ao chegar numa localidade que veio a receber o
mesmo nome do filho falecido, Terá permaneceu ali onde morreu com a idade de
duzentos e cinco anos:
Segundo a Bíblia, no
capítulo 12 do livro de Gênesis, Abrão recebeu uma promessa divina para deixar
a sua terra e a sua família. Tal chamado de D-us pode ter ocorrido quando
Abrão já se encontrava com sua família em Harã. Estevão, em seu discurso registrado no livro Neo Testamentário
de Atos 7. 2 informa que D-us apareceu a Abrão ainda na
Mesopotâmia e Terá já havia falecido.
ABRAÃO VAI PARA HERÃ
É provável que, em
Harã, Abrão tenha recebido talvez um segundo chamado divino para deixar a terra
de sua família e se estabelecer na terra que D-us lhe indicasse. Nesta
passagem, logo no começo do capítulo 12 de Gênesis, D-us anuncia diretamente ao
patriarca bíblico que ele se tornaria uma grande nação e não há nenhuma menção
expressa de que a terra prometida seria Canaã, muito embora esta teria sido o
destino que o seu pai teria buscado e veio a ser confirmado posteriormente.
Ora, o SENHOR disse a
Abrão:
Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que
eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e
engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção. (Gênesis 12:1-2).
ABRAÃO VAI PARA CANAÃ
A Bíblia diz que Abrão, obedecendo ás ordens de D-us, saiu com Ló de Harã, juntamente com sua esposa e seus bens, indo em direção a Canaã. O texto informa que Abrão já teria setenta e cinco anos de idade e dá a entender que já tivesse pessoas a seu serviço, embora nenhum filho.
Depois dessa longa
jornada de Harã até Canaã, o primeiro local onde Abrão esteve, teria sido
em Siquém, no carvalho de Moré, onde habitavam os
cananeus. Ali D-us apareceu a Abrão e lhe confirmou a promessa de dar aquela
terra à sua descendência.
Tendo edificado um
altar para D-us em Siquém, Abrão parte o Sul, fixando-se num lugar entre as cidades de Betel e Ai, onde, se estabelece com as suas tendas, e constrói um novo altar.
Depois, prossegue
Abrão para o sul, não havendo informações na Bíblia onde seria esse terceiro
local de sua passagem, mas apenas diz que havia fome naquela terra. Alguns, no
entanto, interpretam que Abrão teria chegado a Salém, lugar que corresponderia
hoje a cidade de Jerusalém. Porém, a Bíblia não diz claramente onde teria sido.
Informações não bíblicas relatam
que, após a morte de Terá (Taré), o rei de Salém teria enviado um mensageiro a
Abrão, afim de lhe convidar a fazer parte do
núcleo de estudantes / sacerdotes no seu reino. O mensageiro que foi encarregado da mensagem, chamava-se Jaram, e o convite era extensivo a
Naor também, mas, que teria optado por ficar, construindo naquele lugar uma
poderosa fortificação. Abrão, contudo, partiu com o seu sobrinho de nome Ló. Assim, ao chegarem a
Salém, resolveram estabelecer o seu acampamento próximo da cidade e edificar
guarnições nas colinas adjacentes, de forma a protegerem-se contra os furtivos
ataques dos hititas, dos filisteus e
dos assírios, que
privilegiavam estas zonas da palestina nos
seus ataques e saques. As visitas a Salém, passaram a ser uma rotina para estes
dois personagens e o reflexo dos ensinamentos do sábio Melquisedeque, foi notório
nos seus ensinamentos.
No
entanto, deve-se considerar, que se Terá gerou Abrão e seus irmãos aos setenta
anos (Gênesis 11:26) e faleceu aos duzentos e cinco anos (Gênesis 11:32),
quando Abrão deixou Harã o seu pai certamente estava vivo, com a idade de cento
e quarenta e cinco anos, já que o início da viagem do patriarca para Canaã, ele
tinha uma idade de setenta e cinco, ainda que, naquela época a contagem de anos
pudesse ser diferente.
A SEPARAÇÃO DE ABRAÃO E LÓ
A Bíblia relata
que Abrão resolveu evitar desavenças com o sobrinho por causa do rebanho, e lhe
deu a opção de escolher a planície que desejasse. Ló preferiu fixar-se na
planície do rio Jordão, na região de Sodoma e Gomorra,
que antes de ser destruída era comparada com o Jardim do Edén e com o Egito. Porém, Abrão preferiu permanecer em Canaã.
Habitou Abraão
na terra de Canaã, e Ló habitou nas cidades da campina e armou as suas
tendas até Sodoma. (Gênesis 13:12).
Acredita-se que
Ló tinha uma personalidade diferente e se inclinava mais para assuntos
materiais ligados a negócios diversos, sendo esse o motivo pelo qual ambos se
separaram indo Ló para a rica cidade de Sodoma, e se dedicando ao comércio e à
criação de animais. Após a separação de Ló, D-us apareceu novamente a Abrão, confirmando dar aquela terra à sua descendência, ordenando-lhe que percorresse
a região.
Dali, Abrão levanta novamente as
suas tendas, e se fixa junto aos carvalhais
de manre, em Hebron, onde
edificou um novo altar a D-us.
A ALIANÇA DE ABRAÃO COM D-US
No capítulo 15 de Gênesis, D-us aparece a Abrão.
Tendo este oferecido um sacrifício a D-us, foi-lhe revelado sobre o futuro de
sua descendência, que suportaria a escravidão por quatrocentos anos e que depois
retornaria para a terra prometida.
Então disse a Abrão: saibas, decerto, que peregrina
será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão
quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente à qual servirão, e depois
sairão com grande fazenda. E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás
sepultado. E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos
amorreus não está ainda cheia.(Gênesis 15:13-16).
Informações não bíblicas falam de uma aliança entre
Melquisedeque e Abrão. Tal aliança seria um reconhecimento de Melquisedeque da
soberania de Abrão, e a cedência do seu trono a este líder e à sua
descendência, uma vez que este rei não tinha descendentes para o substituir.
Esta referência também é mencionada na Bíblia no capítulo 7 da Epístola aos
Hebreus, onde se refere à falta de descendência deste personagem sábio de Salém.
Todavia, o texto bíblico em Gênesis é claro em
demonstrar que o diálogo de Abrão e a sua experiência foi diretamente com D-us.
NASCIMENTO DE ISMAEL
Sendo Sarai estéril e pretendendo dar um filho a seu marido, ofereceu sua serva egípcia Hagar para que gerasse o primeiro filho a Abrão. Hagar então gerou a Ismael, considerado pelos muçulmanos como o ancestral dos povos árabes.
O
texto bíblico informa que Abrão teria sido pai pela primeira vez aos oitenta e
seis anos. E, antes mesmo do nascimento de Ismael, surgiram conflitos entre
Hagar e Sara, culminando na sua fuga do acampamento de Abrão.
Tendo Hagar fugido da presença de Sarai, o Anjo do Senhor apareceu-lhe quando se encontrava
junto a uma fonte de água, convencendo-a a retornar, sujeitar-se à sua senhora
e lhe prometendo um futuro grandioso para seu filho.
A VISITA DOS TRÊS ANJOS E A CONFIRMAÇÃO SOBRE O NASCIMENTO DE ISAQUE
Abrão foi circuncidado com noventa e nove anos após D-us ter anunciado
que Sarai daria à luz um filho - Isaque, que seria o
herdeiro da promessa. Isaque nasceu no ano seguinte a esse anúncio.
O
capítulo 18 de Gênesis diz que mais uma vez D-us apareceu a Abrão quando este
se encontrava nos carvalhais de manre, à porta da tenda, e viu três varões
celestiais (anjos). Estes confirmaram o nascimento de um filho a Sarai, e estavam
se dirigindo para Sodoma a fim de cumprirem a ordem divina de destruição da
cidade.
O NASCIMENTO DE ISAQUE
O capítulo 21 de Gênesis diz que Abrão com a idade de
cem anos quando tornou-se pai de Isaque. Informações não bíblicas dizem que foi numa
cerimónia pública e solene, que Abrão teria apresentado em Salém Isaque como o
seu primogênito. No entanto, a Bíblia relata que, quando Isaque deixou de
mamar, Abrão teria promovido um grande banquete em comemoração.
D-US PROVA A FÉ DE ABRAÃO
Mais
uma vez D-us falou com Abrão e lhe pediu uma verdadeira prova de fé,
determinando que levasse o seu filho para oferecê-lo em holocausto no MONTE MORIÁH que
fica próximo a Salém.
A MORTE DE ABRAÃO
A morte de Abraão é comentada no
capítulo 25 de Gênesis, o qual teria vivido cento e setenta e cinco anos e foi
sepultado na cova de Macpela por Isaque e Ismael.
O Rei Davi, da tribo de Judá, desejava construir uma casa para Javéh(YHWH), onde a Arca da Aliança(Haron Hacodesh) ficasse definitivamente guardada, ao invés de permanecer na tenda provisória ou tabernáculo, existente desde os dias de Moisés(MOSHIACH). Segundo a Bíblia, este desejo foi-lhe negado por D-us, em virtude de ter derramado muito sangue em guerras. No entanto, isso seria permitido ao seu filho Salomão(Shlomô), cujo nome significa "paz, pacificação". Isto enfatizava a vontade divina de que a Casa de D-us fosse edificada em paz, por um homem pacífico. (2 Samuel 7:1-16; 1 Reis 5:3-5; 8:17; 1 Crónicas 17:1-14; 22:6-10).
Após
ter viajado por três dias a partir de Berseba, Abrão avistou o local e subiu
ao monte apenas na companhia de Isaque. Porém, quando levantou a mão para
sacrificar seu filho, foi impedido pelo Anjo do Senhor e encontrou no mato um
carneiro para ser oferecido em lugar de seu filho.
O Livro dos Jubileus, no verso 16 do capítulo
17, explica o sacrifício de Isaque dizendo que o diabo teria pedido a D-us que
provasse Abrão em relação a seu filho, o que se assemelha um pouco à história
de Jó. Porém, a Bíblia
nada diz a esse respeito, mencionando o fato como uma prova de obediência a
D-us.
A MORTE DE ABRAÃO
A morte de Abraão é comentada no
capítulo 25 de Gênesis, o qual teria vivido cento e setenta e cinco anos e foi
sepultado na cova de Macpela por Isaque e Ismael.
Tudo
o que tinha deixou de herança para Isaque, guardando apenas presentes para os
filhos de Hagar e de Quetura. Os registros referem que todas as propriedades de
Abraão foram para o seu filho Isaac, o filho de Sara que tinha o status de
esposa. Agar não foi esposa de Abraão, mas sim uma concubina. Quetura foi
esposa de Abraão após a morte de Sara.
Considerando que Isaque
tornou-se o pai de Jacó e de Esaú aos sessenta anos, Abraão deve ter
convivido com os netos durante quinze anos, muito embora o livro de Gênesis não
mencione sobre esses contatos.Bibliografia
§ Bíblia.
§ FEILER, Bruce. Abraão:
uma jornada ao coração de três religiões. Sextante, 2003.
§ HARPUR, James. Abraão
e seus filhos. Manole, 1998.
§ LAFON, Guy. Abraão:
a invenção da fé. EDUSC, 1998.
§ VOGELS, Walter. Abraão
e sua lenda. São Paulo: Loyola, 2003.
PROVIDÊNCIA e CUMPRIMENTO - O TEMPLO DE SALOMÃO
O Templo de Salomão (no hebraico בית המקדש, Beit HaMiqdash),
foi o primeiro Templo de Jerusalém, construído no século XI a.C., e funcionou como um local de culto religioso judaico central para
a adoração a Javéh,
D-us de Israel,
e onde se ofereciam os sacrifícios conhecidos como Korbanot.
INTERVENÇÃO
DE DAVI
Davi comprou a eira de Ornã ou Araúna, um jebuseu, que se localizava o MONTE MORIAH ou MORIÁ, para que ali viesse a ser construído o templo. (2 Samuel 24:24, 25; 1 Crónicas 21:24, 25) Ele juntou 100.000 talentos de ouro, 1.000.000 de talentos de prata, cobre e ferro em grande quantidade, além de contribuir com 3.000 talentos de ouro e 7.000 talentos de prata, da sua fortuna pessoal. Recebeu também como contribuições dos príncipes, ouro no valor de 5.000 talentos, 10.000 daricos e prata no valor de 10.000 talentos, bem como muito ferro e cobre. (1 Crónicas 22:14; 29:3-7) Salomão não chegou a gastar a totalidade desta quantia na construção do templo, depositando o excedente no tesouro do templo (1 Reis 7:51; 2 Crónicas 5:1).
ASPECTOS
POSTERIORES
O Rei Salomão
começou a construir o templo no quarto ano de seu reinado seguindo o plano
arquitetônico transmitido por Davi, seu pai (1 Reis 6:1; 1 Crónicas 28:11-19).
O trabalho prosseguiu por sete anos. (1 Reis 6:37, 38) Em troca de trigo,
cevada, azeite e vinho, Hiran ou Hirão,
o rei de Tiro,
forneceu madeira do Líbano e operários especializados em madeira e em pedra.
Ao organizar o trabalho, Salomão convocou 30.000 homens de Israel, enviando-os
ao Líbano em equipes de 10.000 a cada mês. Convocou 70.000 dentre os habitantes
do país que não eram israelitas, para trabalharem como carregadores, e 80.000 como
cortadores (1 Reis 5:15; 9:20, 21; 2 Crónicas 2:2). Como responsáveis pelo serviço,
Salomão nomeou 550 homens e, ao que parece, 3.300 como ajudantes. (1 Reis 5:16;
9:22, 23)
O templo tinha
uma planta muito similar à tenda ou tabernáculo que anteriormente servia de
centro da adoração ao Deus de Israel. A diferença residia nas dimensões internas do Santos dos Santos ou Santíssimo, sendo maiores que as do tabernáculo. O
Santo dos Santos tinha 40 côvados (17,8
m) de comprimento, 20 côvados (8,9 m) de largura e, evidentemente, 30 côvados
(13,4 m) de altura. (1 Reis 6:2) O Santo dos Santos, ou Santíssimo, era um cubo de 20 côvados (8,9 m)de lado. (1
Reis 6:20; 2 Crónicas 3:8)
Os materiais
aplicados foram essencialmente a pedra e a madeira. Os pisos foram revestidos a
madeira de Junípero (ou de Cipestre segundo
algumas traduções da Bíblia) e as paredes interiores eram de cedro entalhado com
gravuras de querubins, palmeiras e flores. As paredes e o teto eram
inteiramente revestidos de ouro. (1 Reis 6:15, 18, 21, 22, 29)
ANOS POSTERIORES
Foi pilhado
várias vezes. Seria totalmente destruído por Nabucodonozor II da Babilônia, em 586 a.C,
após dois anos de cerco a Jerusálém(Yerushalaim)).
Os seus tesouros foram levados para Babilônia e
tinha assim início o período que se convencionou chamar de Exílio babilônico ou cativeiro em Babilônia na
história judaica. As Testemunhas de Jeová questionam esta
data, fixando-a em 607 a.C., segundo o seu entendimento da cronoilogia Bíblica.
Décadas mais tarde, em 516 a.C., após o regresso de mais de 40.000
judeus da Captividade Babilônica, foi iniciada a
construção no mesmo local do segundo templo, o qual foi destruído por Antíoco Epifanes, imperador
assírio. Em 4 d.C. o rei Herodes, o grande, querendo agradar os judeus
reconstruiu o templo que foi mais portentoso que os dois primeiros, este tambem
foi destruído pelo general Tito em 70 a.C., pelos romanos,
no seguimento da grande revolta judaíca.
Hoje o que resta,
erguido, do Templo de Herodes é o Muro das Lamentações, usado por judeus
ortodoxos como lugar de oração.
BIBLIOGRAFIA
§ William G. Dever,
"What Did The Biblical Writers Know and When Did They Know It?" (Eerdman's, 2001)
HISTÓRIA
Segundo o
relato bíblico,
a reconstrução do templo foi designada pelo imperador persa Ciro II.
No ano 539 a.C.,
Ciro apodera-se da Babilônia e
ordena o repatriamento dos judeus mantidos em cativeiro e a reconstrução
do seu templo, que, segundo a descrição presente
no livro de Esdras (capítulo 1, versículos 1 a 4), terá
tido lugar sob Zorobabel,
sendo apoiada pelo funcionário Esdras e pelos profetas Zacarias e Ageu.
No século I a.C., Herodes o Grande ordena uma
remodelação ao templo, considerada por muitos judeus como uma profanação, com o
propósito de agradar a César,
tendo mandar construir num dos vértices da muralha a torre antónia, uma guarnição romana que dava
acesso directo ao interior do pátio do templo. Certos autores designam o templo
após esta intervenção por "Terceiro Templo". não se podia mudar a
arquitetura do templo, D-us havia dado o modelo a Davi, e ordenou que se
seguisse o modelo pré-determinado por Ele. A mudança que Herodes fez
simbolizava uma profanação para os judeus.
Achados arqueológicos
↑ The Weirdo Cult That Saved the Bible (em inglês). Slate (17 de janeiro de 2008). Página visitada em 19 de julho de 2011. "After the Romans destroyed the Second Temple in A.D. 70 [...]."
INTRODUÇÃO
O Templo é um lugar de adoração. Para os judeus, o Templo
era um lugar para a adoração e para fazer sacrifícios a Deus. Quando Israel
estava rumo à Terra Prometida, depois de serem libertados do Egito, eles foram
instruídos por Deus a construir um "templo móvel" chamado
Tabernáculo, para que eles tivessem um lugar para adorar, toda vez que
montassem acampamento.
O povo via o Tabernáculo e os templos como o lugar onde o
Espírito de Deus morava. Israel passara aproximadamente 400 anos adorando a
Deus no Tabernáculo.
Contudo, o Rei Davi se propôs a edificar uma Casa para Deus
(2 Samuel 7:2-3) e Deus deu uma palavra a Davi (1 Crônicas 28:19), para que o
Templo fosse “sobremodo magnificente, para nome e glória em todas as terras” (1
Crônicas 22:5).
O Templo foi destruído e reconstruído ao longo da história.
Para os judeus, ainda há esperança que o 3º Templo seja
reconstruído. Existe uma crença de que haverá um terremoto em Jerusalém fazendo
destruir a Mesquita de Omar (Islâmica), proporcionando assim a construção do
novo Templo.
A INSPIRAÇÃO
Enquanto o desejo dos judeus não
se concretiza, o bispo Edir Macedo, inspirado pelo Espírito Santo, decidiu
construir a Réplica do Templo de Salomão, em São Paulo, no bairro do Brás. Ele
conta que, durante uma viagem de peregrinação à Terra Santa, comentou com os
outros bispos o desejo de que todo o povo da Igreja Universal pudesse, pelo
menos uma vez na vida, pisar no chão e nas pedras que um dia Jesus pisou. Após
esse comentário, ele refletiu: “Se eu não posso trazer todo o povo para cá,
então vou levar pedaços desta terra para eles.” Depois deste dia, a ideia tomou
forma e no mês de julho de 2010 a grande obra, projetada nas referências
bíblicas do Templo do passado, foi anunciada.
Este novo Templo não
será revestido de ouro, como foi a primeira construção de Salomão, mas todos
terão acesso livre para buscar a Deus, diferentemente do templo passado, onde
somente era permitida a entrada do sumo sacerdote ao Santo dos Santos. O bispo
explica a importância que representará o local para a fé cristã: “Não se trata
de um projeto denominacional, muito menos pessoal, mas algo tão glorioso, do
ponto de vista espiritual, que transcende a própria razão. Certamente,
despertará a fé adormecida dos frios ou mornos e os arremeterá a um avivamento
nacional e, em seguida, mundial.”
Com bases nas orientações bíblicas, arquitetos e engenheiros se empenharam ao máximo para aproximar a nova construção da antiga. De acordo com o arquiteto e autor do projeto, Rogério Silva de Araújo, os dados foram retirados tanto de passagens bíblicas como das ruínas que se encontram em Israel, no Muro das Lamentações. “No Egito antigo, o côvado era uma medida retirada da distância entre o cotovelo e as pontas dos dedos - esta correspondia a 18 polegadas, ou seja, 52,4 centímetros. Com as informações apuradas, foi possível calcular que a casa que o rei Salomão edificou ao Senhor media 31,44 metros de comprimento; 10,48 metros de largura e 15,72 metros de altura. Também em referência à passagem de Ageu, capítulo 2.9, que diz: ‘A glória desta última casa será maior do que a da primeira’, fizemos um projeto maior, buscando a fidelização com a época, por meio dos materiais e elementos utilizados internamente”, explica.
Será uma mega igreja, com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, dimensões que superam as de um campo de futebol oficial e as do maior templo da Igreja Católica da cidade de São Paulo, a Catedral da Sé. São mais de 70 mil metros quadrados de área construída num quarteirão inteiro de 28 mil metros. A altura de 55 metros será quase duas vezes a altura do Cristo Redentor. Com previsão de entrega para daqui a 4 anos, a obra será um marco na história da Igreja Universal do Reino de Deus.
O PROJETO
Redesenhar o Templo de Salomão a partir de citações bíblicas tornou-se um grande desafio – desde o momento em que tivemos o entendimento inicial de que a escala usada por Salomão não atenderia a necessidade da IURD para os dias atuais. Além do mais, naquela época, somente os sacerdotes podiam frequentá-lo, fato este não aplicado ao Templo que estamos construindo, visto que não somente os membros da Igreja, mas também qualquer interessado poderá ter a oportunidade de voltar no tempo e conhecer um pouco mais deste empreendimento. Esta atmosfera bíblica foi reforçada quando o bispo Edir Macedo pediu para vir de Israel, mais precisamente de Hebrom, todas as pedras que revestirão o Templo de Salomão.
Este grande desafio foi concebido a partir de três bases:
Divina – orientados pela direção da igreja e interpretando os dados da Bíblia, procuramos trazer o máximo de elementos que pudessem realmente resgatar a atmosfera da época vivida por Salomão.
Técnica – o projeto atende a todas as normas e requisitos legais estabelecidos pelos órgãos competentes, além de prever acessibilidade aos portadores de qualquer tipo de necessidade especial.
Ambiental – o empreendimento será a primeira construção religiosa deste porte a buscar a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) – selo verde. Isto demonstra a preocupação da IURD para com o meio ambiente.
Implantado em um terreno de aproximadamente 28 mil m² na Avenida Celso Garcia, no bairro do Brás, em São Paulo (SP), o complexo, que tem quase 74 mil m² de área construída e dividido em dois grandes blocos, interligados por uma nave, pode abrigar confortavelmente um pouco mais de 10 mil pessoas sentadas.
Os números deste projeto são surpreendentes. Como exemplo, podemos citar o volume de concreto, que será de aproximadamente 28 mil m³, e a quantidade de aço a ser utilizada, que será de quase 2 mil toneladas.
O prédio frontal, dotado de 11 pavimentos, chega a medir quase 56 metros de altura, contando-se a partir do platô de implantação – isto sem contabilizar os 7 metros para baixo, onde se encontram os dois subsolos que comportarão aproximadamente 1,2 mil vagas de estacionamento. O prédio dos fundos será alinhado com a nave, e atingirá a altura de um pouco mais que 41 metros de altura.
Começando pela fachada, passando pelo átrio e chegando internamente na nave, engenheiros e arquitetos criaram uma visão que remeterá os frequentadores ao passado – valendo-se de toda tecnologia de ponta, associada ao bom senso na arquitetura, para não criar choque de épocas. Um bom exemplo fica por conta da iluminação da nave, que foi desenvolvida para alcançar uma altura de quase 18 metros, sem que o fiel perceba a luminária (já que estas não existiam na época do Templo). Materiais daquele período como madeira, pedra e cobre serão utilizados em grande escala nas áreas da nave.
O complexo contará ainda com escolas bíblicas com capacidade para comportar aproximadamente 1,3 mil crianças, estúdios de tevê e rádio, auditório, além de hospedagem para os pastores.
A área do platô de implantação do Templo só é acessada por pedestres; com isso, o prédio se destaca como grande monumento imponente, dividindo espaço apenas com o paisagismo, que se integra perfeitamente ao conjunto. Na área externa foi criado um memorial com aproximadamente 630m², com pé direito triplo integrado ao paisagismo através de um espelho d’água, onde poderá ser conhecida não apenas a história do Templo, mas também toda a trajetória da Igreja Universal do Reino de Deus.
O empreendimento é projetado para causar o menor impacto possível no meio ambiente, durante a obra, por meio de ações redutoras de impacto na vizinhança e utilizando-se materiais reciclados e regionais. Ao longo da sua vida útil, se beneficiará de estratégias projetadas, visando ao uso racional da energia, reutilização de água e calor.
A edificação será ocupada por membros da IURD, visitantes, funcionários e moradores, os quais deverão desfrutar de conforto, segurança e todas as facilidades projetadas pela equipe de engenheiros e arquitetos, tais como:
a) Estacionamento coberto;
b) Ar condicionado;
c) Sistema de geração de energia própria, que atenderá toda a edificação – caso haja a interrupção no fornecimento de energia comercial;
d) Sistema central de aquecimento da água, com reaproveitamento do calor extraído pelos equipamentos de ar condicionado;
e) Elevadores inteligentes e preparados, para serem utilizados por portadores de necessidades especiais;
f) Nave equipada com sistema de sonorização de última geração e sistema de vídeo wall;
g) Sistema de segurança equipado com circuito fechado de tevê;
h) Ventilação e iluminação naturais disponíveis nas hospedagens, escritórios e escolas bíblicas;
i) Área verde harmonizada com arquitetura, por meio de projeto paisagístico;
j) Sistema de automação, que controlará a iluminação comum e os principais equipamentos da edificação – pelo centro de monitoração –, com funcionamento 24 horas por dia;
k) Para resolver as questões sonoras, um amplo projeto acústico foi desenvolvido;
l) Hospedagem, escolas bíblicas, estúdios e escritórios, serão equipados com controladores de temperatura e interruptores de iluminação – ambos operados pelos próprios usuários – com o objetivo de proporcionar, maior conforto e menor consumo de energia;
m) O projeto luminotécnico, elaborado
para proporcionar conforto e segurança, utilizará a iluminação como tecnologia
e arte, valorizando ainda mais o empreendimento.
VISÃO GERAL
O
empreendimento é arrojado e emprega tecnologia de ponta, para quando as pessoas
entrarem no local possam viajar pelo tempo e sintam-se como se estivessem no
primeiro Templo construído por Salomão. Começando pela fachada, passando pelo
átrio e chegando internamente na nave, criamos uma visão para remeter as
pessoas ao passado. Estamos tratando o prédio como um grande monumento e, para
isso, estamos nos valendo de toda tecnologia de ponta associada ao bom senso na
arquitetura, tendo o cuidado de não criar um choque de épocas.
Os
principais materiais utilizados internamente serão pedras, materiais dourados e
madeira. Todo o piso do templo e o altar serão revestidos com pedras trazidas
de Israel. Embora a utilização de materiais rústicos seja grande, a instalação
será executada com alta tecnologia do sistema “fachada ventilada”, permitindo
velocidade na aplicação das pedras, facilidade de manutenção e um conforto
térmico que será traduzido em economia ao sistema de refrigeração.
As
paredes laterais receberão painéis em madeira e, acima destes, revestimentos
que se assemelharão às pedras importadas. Elas também abrigarão grandes
reentrâncias que receberão esculturas em bronze simbolizando elementos da época
como, por exemplo, o candelabro.
As
portas de acesso ao templo serão trabalhadas internamente em madeira e
externamente em cobre.
Para
o teto estão previstos grandes painéis de madeira, intercalados como chapas em
cobre dourada perfurada. A luz amarela complementa a rusticidade do ambiente
além de valorizar cada elemento interno na nave.
A
iluminação também será um diferencial, pois foi desenvolvida para iluminar a
uma altura de quase 18 metros, sem que as pessoas percebam a luminária, pois
estas não existiam na época do antigo Templo. Os pilares internos serão dotados
de iluminação indireta, que valoriza não só a arquitetura interna como também
permitirá uma ambientação diferenciada para a realização de vigílias.
A
climatização da nave seguirá o mesmo conceito da iluminação, ou seja, existirá,
porém não será vista. Para isso, grandes sancas em gesso serão colocadas no
teto escondendo os difusores de ar condicionado que se confundirão com os elementos
arquitetônicos do teto.
A
Arca da Aliança, que representa o elemento principal do projeto, será colocada sobre
o altar para criar a sensação de um efeito de tridimensionalidade.
O
batistério, que ficará atrás da Arca, receberá revestimento em pastilhas
douradas, além de vitral dourado no teto e no fundo, criando a sensação do
batismo dentro da Arca.
Na
face frontal do altar, serão aplicadas 12 pedras representando as 12 tribos de
Israel. Ele será ladeado por duas colunas diferenciadas chamadas Joaquim e
Boaz, que também são citados na Bíblia. Ao fundo, haverá a representação do véu
que se rasgou, e um segundo véu, que cobrirá o altar, o local mais sagrado do
Templo.
Na
área externa, foi criado um memorial, no subsolo, com 250 metros quadrados e
com o pé direito triplo integrado ao paisagismo por meio de um espelho d’água.
O acesso a ele será feito contornando uma cúpula fechada com vidros, que será
construída acima do salão. Por ser vazada e iluminada naturalmente, ela poderá
ser vista de baixo para cima por quem estiver no memorial.
A área de ligeira
elevação que abrigará o Templo só será acessada por pedestres. Com isso, o
prédio se destacará como um grande monumento imponente, que dividirá espaço
apenas com o paisagismo que se integrará perfeitamente ao conjunto.
FOTOS
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